segunda-feira, 25 de outubro de 2010

Realidade: Tribo dos sapiens-cariris

-Já se imaginou morrendo? Pergunta Artor.

-Já, de várias formas e maneiras, to pensando qual a melhor e por em prática! E você? Responde a India.

-Já, mas como não conheço a morte não sei se a minha é certa, você quer morrer?

-SIM. Espero ansiosa, tem dia mais que outros. Pretendo morrer no entardecer ou na madrugada, para que o ultimo dia não fique pedente. E pretendo voltar. Acredito nisso, não sei como explicar mas acredito.

-É talvez seja tudo crença, mas o que há depois da morte? Será que faz sentido falar sobre isto? Percebo que sou egoista falando deste assunto. Sei que tem o pleno direito de morrer, minha ideologia deve dizer que vá, morra. Mas meu egoismo que o contrário. Apenas quer que você fique aqui. Até onde vai o ego humano? Seria a ideologia mais forte?

- Será que alguem já tentou ir contra essa ideologia e mesmo assim morreu? E tendo outro lado, o da morte, como se pode fazer juizo daquilo que não sabe? Pensar nisto não me parece egoista mas um espécie de consolo para as mazelas da vida. Egoista não por querer estar aqui, talvez seja por esperar algo melhor. Ou não, apenas o prazer de continuar sofrendo ou apenas vivendo como a massa.

-Bem, este assunto da morte me parece bem resolvido, com um nada bem grande. Tenho outra pergunta, qual é o seu vício se é que tem algum.

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