domingo, 4 de setembro de 2011

Se fossemos um casal casual

Se fossemos um casal casual
Por: Otacilio Luciano e Camile Amorim

Se eu pudesse entender o princípio primeiro
se eu pudesse despir o teu corpo inteiro
de qualquer preconceito, ou qualquer peça de roupa
ou pelo menos dizer que é minha tua boca,
ou esse sorriso que traz a cabo toda tua alma oca

Se pudesse invadir teus pensamentos
Dar fins a todos teus lamentos ou tormentos
ou só te levar pra casa depois de uma casual tarde de trabalho
e nesta mesma casa te beijar na sacada da janela e te fazer arder como brasa
como se fossemos um casal

Você me frisa os faróis para porto seguro
Me arrastando do caminho obscuro,
Atraindo-me aos mapas do mar fincados em teu decote
Perseguindo a luz inebriante dos teus olhos negros
Pra assistir tua vida de camarote

Sentir teu corpo queimando
como navio atingido por canhão
e as labaredas em teus olhos flamejando
quase ilusão tocar a sua mão

Fazer-te minha apenas minha,
mesmo que não durasse pra sempre.
como se fossemos um casal , inconsequente.

Como se fossemos um casal,
prover a calma no final do mês
e prever qual besteira não se deve falar dessa vez
erguer justos argumentos nas brigas
como se fossemos um casal

Como se fossemos um casal,
sairíamos casualmente para jantar
em um domingo sacal, se amar
reformar a casa quando já estivesse velha
ou a relação quando já estivesse gasta
como se fossemos um casal

Você me frisa os faróis para porto seguro
Me arrastando do caminho obscuro,
Atraindo-me aos mapas do mar fincados em teu decote
Perseguindo a luz inebriante dos teus olhos negros
Pra assistir tua vida de camarote

Sentir teu corpo queimando
como navio atingido por canhão
e as labaredas em teus olhos flamejando
quase ilusão tocar a sua mão

Fazer-te minha apenas minha,
mesmo que não durasse pra sempre.
como se fossemos um casal , inconsequente.

E se não puder ser meu tal tesouro
por favor, arranca-me o couro...

sexta-feira, 19 de agosto de 2011

Anacrobit - A questão da natureza própia.



Anacrobit ao dia tem uma alta temperatura. A sensação térmica era de 32,5 °C. O vento estava ao Leste em 27,8 km/h. Esse era um dia ameno. A temperatura em Anacrobit é dada pelo uso muito grande dos processadores e rede de computadores no subsolo do planeta. Ao dia estão todos acordados, usando os computadores, aumentando a temperatura global. A noite, em quanto todo mundo dorme, o mundo fica frio...

Não, não há nenhum sol em Anacrobit. Antigamente, enquanto esse planeta se chamava Terra, havia um, mas a energia desse se esgotou, e então toda a energia do planeta agora e obtida por meio de fissão nuclear.

E é num dia desses que Artor estava deitado a pensar na vida pois seu trabalho já estava feito, ou pelo menos procrastinado, que decidiu escutar músicas da época em que seu planeta se chamava Terra.

Audioslave, é, parece uma boa banda... Be yourself uma boa música, lhe fazia lembrar dos seus estudos sobre um grego que escrevia sobre a natureza de cada homem.

A música é em uma língua arcaica,chamada Inglês, mas Artor não teve problemas para traduzi-la.

----
Alguém fica aos pedaços
dormindo completamente só
Alguém acaba com o sofrimento
prolongando o silêncio
Ela finalmente se afasta

Alguém fica excitado
em uma capela de jardim
Apanhando um buquê
Outros colocam uma dúzia
de rosas brancas sobre um túmulo

E ser você mesmo é tudo que você pode fazer
Ser você mesmo é tudo que você pode fazer...

Alguém encontra uma salvação em cada um
Outros, apenas sofrimento
Alguém tenta esconder a si mesmo
Triste, dentro dele mesmo, faz uma prece

Alguém jura amar de verdade
Até o fim
Outros, fogem
Separados ou juntos
Saudáveis ou insanos

E ser você é tudo que você pode fazer
Tudo o que você pode fazer
Ser você mesmo é tudo o que você pode fazer
Tudo o que você pode fazer
Ser você mesmo é tudo o que você pode fazer
Tudo o que você pode fazer
Seja você mesmo, é tudo o que você pode fazer..

Até quando você pagou o suficiente
colocou tudo em ordem, ou realizou tudo
fica a lembrança do bem e do mal
Rostos sortudos
Não deixe de dormir essa noite
tenho certeza que tudo terminará no lugar certo
Você talvez vença, ou perca..

Mas ser você é tudo que você pode fazer...
Mas ser você é tudo que você pode fazer...

---

É parece que a vida é sempre feita em grandes partes de lástimas, que tudo termina sempre com um buquê de flores em um tumulo.
Alguns podem até mesmo jurar amor eterno que termina na semana seguinte não amar mais... e alguns podem amar sem nunca jurar nada. Alguns encontram a salvação, outros o sofrimento, e alguns tentam encontrar a si mesmo, outros nunca tentaram...

E ele pensou, por um momento, um único momento, que mesmo com tudo isso no mundo há uma possibilidade de ser feliz, mesmo que não uma felicidade eterna, mas na maioria dos casos. Pensou que ser você mesmo é o tudo o que você pode fazer... ser você mesmo é o melhor que todos podem fazer. Pensou que aquele que é ele mesmo é bom, pois, é o melhor que pode fazer, o melhor que pode ser.

domingo, 3 de julho de 2011

The Argument Sketch



Já se imaginou pagando pra discutir com uma pessoa? E pra aprender a apanhar na cabeça? Já se imaginou sendo preso pela policia por fazer sketchs loucos?

ASSISTA O VÍDEO, OU MORRERÁ EM NO MÁXIMO 129 ANOS!

Piadas Muito boas!!!



Acho que vocês devem gostar, tem uns trocadilhos com filosofia muito ruins... kkkkk

Historietas: Ateísmo



Cara, esse vídeo é muito engraçado. Deu trabalho pra gravar, imaginar as cenas, editar... então espero que você assista! Deixarei que o vídeo fale por si.

sexta-feira, 1 de julho de 2011

Alguém aí já fez vestibular?



Essa é a primeira vez que faço uma postagem sem algum personagem. Decidi fazer pra postar este vídeo. Este é um pilot de uma série nacional. Como se percebe é sobre um concurso onde poucas pessoas passam e pode-se viver uma vida feliz. Se não fosse uma série eu diria que isso é real. A verdade é que isso é real. Eu estudei pro vestibular para passar em medicina (até que me deu uma loucura e resolvi ser filósofo, nem cheguei a prestar vestibular pra medicina), mesmo sempre estudando em escola pública.

E digo que esse processo seletivo não é só no vestibular. A todo momento estamos sendo selecionados e colocados em lugares diferentes, uns poucos no lado legal da vida e outros não. E ainda mais, não são nós que escolhemos de que lado queremos ficar... Quem é que escolhe então? Eu sei... mas não quero apoiar nenhuma causa neste post, e, acredito que se eu disser não irá aprender, se não sabe, reflita, pense, questione!

A pergunta subsequente é: Como se faz pra mudar isso então?

Essa resposta venho buscando já faz um tempo...

quinta-feira, 30 de junho de 2011

O reino das lembranças


i.

Reino das Lembrança. O rei Telldrasil estava a sair de seu castelo montado em um cavalo de pelo macio, marrom. Uma pequena guarda de dois soldados o acompanhava. Curvou seus olhos para baixo e observou rapidamente o fosso que ficava em volta do castelo enquanto passava pela ponte. Aquele era chamado o Fosso das Águas Profundas, nele não se consegue enxergar o fundo. Há cem anos que o castelo foi atacado pela última vez, até hoje não se conseguiu remover os corpos afundados. Alguns até dizem que eles não tocaram ainda o fundo do fosso, apenas continuam caindo. Imaginou como seria se ele fosse o rei de cem anos atrás. Uma guerra, um ataque,um cavaleiro em investida e uma lança atravessando seu peito fazendo com que caísse imóvel no Fosso das Águas Profundas.
O reino das lembranças passou por uma época de desastre, em estado de sítio, que durou 80 anos. O rei tem vinte anos e está a cinco no poder. O seu pai passou trinta e três anos no poder. Seu avô vinte e nove. Seu bisavô trinta e oito e o pai deste último vinte, terminando seu reinado no mesmo dia em que caiu no fosso. O reino agora aparentemente está se estabilizando, já que o estado de sítio foi findado no mesmo mês do nascimento do príncipe, o atual rei. Telldrasil é certamente o rei que lembra a esperança.

-É certo que devemos fazer uma visita ao oráculo antes de prosseguir viagem, vossa alteza. Disse Sheenon, um dos soldados, com um tom de servidão e amor ao rei.

Todos esperavam que o oráculo desse boas notícias para o rei e seu povo. Era preocupante o fato de os últimos três reis terem sido assassinados e Telldrasil ter assumido o cargo mesmo sem ter uma rainha ou um filho para deixar o trono. Seu pai foi morto no dia do seu nascimento por um grupo de mercenários que trabalham para alguém que deseja roubar o tesouro real, só não se sabe se são os mesmos que atacaram o o Reino das Lembranças a cem anos atrás. Nos últimos quinze anos o reino foi governado pelo chanceller e sua mãe, a rainha, está desaparecida.

-Certamente que iremos nobre cavaleiro. Afinal, é de nosso interesse saber do futuro do reino.

Rapidamente deixaram o centro da capital do reino. Após apenas uma hora de viagem avistaram uma caverna. O rei e seus guardas descem dos cavalos e os amarram em árvores. Era uma planície com algumas árvores, alguns esquilos passeavam aproveitando o verão buscando suas nozes. A caverna formada em um pequeno monte era escura e logo em sua entrada podia-se perceber que era de descida difícil. Após certos quinze minutos de caminhada podia-se começar a ver luzes, verdes, roxas, verdadeiras profusões... as paredes se transformavam e sombras de homens, coisas e lugares que não existiam estavam a dançar na rocha. Cheiros de perfumes e sons de belas músicas cantadas por um coro de mulheres eram perfeitamente claros. Só não se sabe de onde tudo isso vinha, só se sabe que quanto mais se penetrava na caverna mais a intensidade dessa expressão do inexistente se fazia aumentar.

Conforme entravam percebia-se que a gruta deixava de ser natural e sua parede ia, aos poucos, sendo construída de pedra trabalhada em um quase degradê. Chegaram então em uma sala, uma mulher estava acorrentada à parede. Vestia vestes brancas extremamente limpas, seu cabelo era um preto vivo que descia até seus ombros e seus lábios eram os mais molhados e desejáveis que poderia existir.

-Telldrasil. Direi o que queres, mas vá logo embora daqui, não gosto de sua presença. Não me julgue mal, é, de fato, um grande e bom homem, mas se pode ver a desgraça saindo dos seus pulmões enquanto respira.

-Disse o mesmo quando estive aqui pela última vez e nada ainda aconteceu comigo, muito pelo contrário, o reino próspera, meu amado oráculo.

-É que tragédia é tragédia de uma vez, a desgraça não vem aos poucos, assim, haveria tempo para se recompor e o isso seria piedade, e piedade traz bem a quem se dá, logo é um bem. Mas isso, de que a tragédia cessa e continua seu trabalho mais tarde, não é possível, pois a tragédia é um mal. Um mal que não mata, pois a morte é o fim de uma boa vida, mas também do sofrimento em vida, logo é, também um bem. Foi um bem o que aconteceu a todos os outros reis das lembranças antes antes de você. E você, Telldrasil, não morrerá tão cedo, assim, muita desgraça irá lhe acontecer. Mas, se veio perguntar coisas sobre coisas boas em o seu reino, ficará feliz, pois, o que tem de esperança para com ele se realizará. Digo que brevemente terá um filho e esse será homem, bravo, valente, justo e um rei melhor do que você jamais será. Este reino irá prosperar em dinheiro, terá um tesouro real dez vezes maior do que o seu bisavô. Já você, Telldrasil, você deve desistir das suas esperanças, pois, por ela irá destruir aquele que te criou. As suas esperanças trarão tuas desgraças, livra-te desse teu desejo de ter esperanças, por ela terá as botas atravessadas por pregos e por ela será pai do teu irmão. Agora saia, antes que tua desgraça me afete ainda mais.

segunda-feira, 20 de junho de 2011

Anacrobit

Artor sentia falta daquela boa poesia, daquela que parecia sua alma. Recentemente conversava muito com as pessoas, mas não tinha tempo pra parar e conversar consigo mesmo. Tocava Travis, The Frames tentava saber se ventava aquela noite, mas aquela linda brisa era muito admirável, não sabia se era parte de si, se era passageira...

Tinha assistido um filme neste mesmo dia, gostou, parecia com ele, de fato o personagem principal era ele só que um pouco mais superestimado por se tratar de coisas norte americanas onde se fazem um maniqueísmo extremo. As semelhanças eram incríveis, se Artor fosse de um mundo medieval onde existisse um elfo chamado Amrod ele sempre se apresentaria:

-Olá, Artor Darkasuda...

No filme o personagem sempre se apresentava:

-Olá, Charles Chavier...

Em ambos os casos os dois eram os heróis dos vilões... Em ambos os casos eles acordavam todo dia sozinhos, eles não eram como os outros garotos e desde jovens não tiveram escolha. Quer dizer, Charles Chavier teve uma vida bem mais feliz e possibilidades de escolha que Artor. Se Charles já teve poucas imagine Artor...

Artor sabia muito bem dessas similaridades, sabia que era heróis dos vilões, estes são todos os seres humanos da terra, e Artor, assim como Chavier, se importa com eles... Artor, no entanto, não queria pensar nisto. Então no final daquela noite, ou no começo daquela madrugada foi escutar uma boa música.

A moderna contemporaneidade em vênus



Estava Artor na frente de seu computador, Nightmare. Entrou no msn, encontrou um de seus amigos... começaram a conversar...


Elfo diz:
e aquela menina ?
Artor Ninja diz:
qual?
Elfo diz:
como é o nome dela?

Artor Ninja diz:
sei não...
talvez XxXxXxXxX? de cabelo YYyYYyYY? Pele ZzZzZzZz, mais ou menos TtTtTtTtT e com HhhHhhHhh?
Elfo diz:
sim
vai disinrolar ela nao?
Artor Ninja diz:
essa semana duas pessoas já me disseram que ela estava gostando de mim
uma veio falar comigo sobre esse assunto
e você pergunta isso...
sinceramente, você acha que ela tem algum interesse?
Elfo diz:
kkkkkkkk
ela num tem amiga pra vc perguntar nao?
Artor Ninja diz:
as amigas delas afirmam que sim...
mas ela morre de afirmar que somos só amigos
e eu não tenho idéias claras e distintas pra poder julgar nada
Elfo diz:
e vc ainda fik bajulando ela?
Artor Ninja diz:
e acho que não vale a pena me arriscar dando em cima dela
quando?
Elfo diz:
por isso, ela nunca vai querer nada se nao perceber q pode te perder
Artor Ninja diz:
¬¬
as mulheres são realmente assim... mas isso é correto?
fazer das relações socias um jogo, onde se fica fingindo que se vai embora
mostrando a possibilidade de perda?
Elfo diz:
elas NÃO sao racionais, so entendem assim
Artor Ninja diz:
é, eu sei... sei bem que usando essa técnica e outras coisas que se aprende com linguagem corporal pode se conseguir qualquer mulher
mas é assim que deve ser?
Elfo diz:
só se vc quiser realmente ela q vc deve apelar
Artor Ninja diz:
um jogo? uma manipulação? eu quero alguém que me surpreenda, que eu não consiga manipular, isso é dificil
e se você quiser alguém que seja extraordinária, e que não consiga manipular, queira a verdade, uma ralação clara, jogo limpo e que se veja além da máscara?
sou contraditório, eu quero alguém que não caia na minha manipulação, mas como ficarei com ela? amor quer necessáriamente um pouco de manipulação?
(ei véio, essa conversa tá massa! posso postar ela no meu blog?)
Elfo diz:
é questão de evolução, ela so vai se atrair se vc parecer atraente, depois pode ser q ela goste realmente, mas hj em dia é muito dificil se entregar somente ao sentimento
nao colocando meu nome pode sim
Artor Ninja diz:
colocarei elfo - todos meus amigos tem apelidos no blog
Elfo diz:
kkkkkkkkkkk

Artor Ninja diz:
mas vamos continuar a conversa pra ver se rende algo no blog
Elfo diz:
os fim justificam os meios?
Artor Ninja diz:
já estamos tão evoluídos, temos tanta coisa... ainda esses instintos são válidos? 
Não, não justificam
primeiramente pq vc não sabe se o meio chega no fim
só há um jeito de agir
age como se a máxima de tua ação devesse tornar-se, por tua vontade, lei universal da natureza
Elfo diz:
a questão é: as coisas como são, as coisas como deveriam ser e o q fazer para xegar ao q se deve ser
as coisas como sao: mulheres agem por instinto para escolher o macho(sobrevivencia basica)
Artor Ninja diz:
é necessáriamente assim?
a coisa se dá da seguinte maneira
Elfo diz:
a maioria, demonstre as características q as atrai e conquiste-a
Artor Ninja diz:
eu não sei se ela me quer, e eu não quero correr o risco de correr atrás, a menos que ela venha e me beije não quero colocar o que tenho em risco? onde está a racionalidade que cobre o instinto?
eu não quero reparar nestar características, nessa nova 'ciência' chamada bejaviorismo
-behaviorismo
isso é tosco, imundo, anti-ético
Elfo diz:
o objetivo é: sobrevivência.
Artor Ninja diz:
isso diminui o valor das pessoas a meros ratos de laboratório, e tudo se dá pelo aqui e agora, materialmente, objetivamente, e não existe só o material, não sou empirísta vulgar, deve haver um princípio além da physis
é ???
pois é melhor que todos morramos, que esse objetivo se exploda?
Elfo diz:
esse objetivo é NATURAL
Artor Ninja diz:
onde está o amor e o carinho que devemos ter pelas outras pessoas? como haverá igualdade sem amor? 
Elfo diz:
nao to dizendo que é o absoluto
sentimentos são necessários para a sobrevivência
Artor Ninja diz:
é necessário, então, que o que temos seja maior que esse instinto de sobrevivência
Elfo diz:
PORÉM
temos a razão sim, podemos agir diferentes
mas na dúvida as pessoas agem por intinto
mulheres principalmente
Artor Ninja diz:
entendo... isso é o que acontece, mas devemos mudar isso...
Elfo diz:
ainda nem existem uma ética racional bem satisfatória 
Artor Ninja diz:
corcorda que deve-se ter algo maior que o instinto para isso?
e que isso deve ser o amor - esse amor que é capaz de criar a amizade, o cavalheirismo, o romântismo, o sentimento de piedade, de ajuda e tantas outras coisas boas?
Elfo diz:
sim, mas isso deve ser debatido e pode levar tempo, mas a menina, hj, agora, não ta nem ligando pra isso, só está seguindo seu instinto
então nao é o amor, é o PRAZER
isso sim dá sentido à vida
e por si só se justifica
Artor Ninja diz:
ora, mas se deve ter amor ao prazer, se não isso será tão transitório, será apenas uma transa
e nada transitório permanece
Elfo diz:
se permanecer gera prazer, entao q seja
Artor Ninja diz:
vamos, então, debater sobre como se chegar a esse princípio unificador dos humanos, que é o amor. E como se deve conseguir isso sem nada anti-ético, feio sujo, afinal, o prazer é transitório, hoje tenho prazer com tal garota, posso ter depois com outra... mas o que vale é aquilo que permanece, não só na ciência, em tudo na existência - só se pode saber aquilo que é, não aquilo que é e depois muda
vamos então tentar trabalhar estas questões, pq isso é filosofia
Elfo diz:
e quem tem problemas com memória?
lembranças boas trazem momento de prazer, mas é possivel viver sem elas?
viver num mundo bom tbm traz momentos de prazer, mas parece q desprazeres tbm sao necessarios para prazeres ainda maiores
nada melhor quem uma variação brusca de tristeza para felicidade
Artor Ninja diz:
mas ainda, os prazeres são transitórios, me parece, que nas relações socias apenas o amor, que gera vários sentimentos que já disse é que faz o transitório virar aquilo que é
enquanto estiver amor nas relações sociais haverá a estabilidade
Elfo diz:
momentos de estabilidades sao prazerosos, mas instabilidade tbm
Artor Ninja diz:
mas os momentos estavéis prazeirosos são mais duradouros e destroem menos coisas que os instáveis, portanto são so preferíveis
eu diria mais, que os instáveis destroem e os estavéis constroem
Elfo diz:
essa variação tbm é prazerosa
kkkkkk
num vamo xegar a lugar nenhum
Artor Ninja diz:
duvido, pq essa variação é prazeirosa? gosta de construir algo, depois destruir, depois construir...
não prefere sempre construir, sempre evoluir, sempre ser uma pessoa melhor?
Elfo diz:
o prazer de conseguir reconstruir
Artor Ninja diz:
esse prazer não é nada se comparado ao prazer de construir ainda mais
Elfo diz:
realmente devemos evitar desprazeres 
Artor Ninja diz:
na verdade esse é um falso prazer
pois, temos algo X... e esse algo é destruído... nisso tenho tristeza, que vou perdendo até reconstruir algo X
nesse caso, no final tive a mesma alegria do começo, com uma tristeza no meio
não ganhei nada, terminei com o que já tive e ainda mais sofri e perdi tempo
Elfo diz:
mas e quando nao se tem mais nada a conseguir?
Artor Ninja diz:
nunca conseguir imaginar isto... pois... este que não tem mais nada a construir chegou ao infinito
e o infinito não tem limites
logo, o que se tem para construir é ilimitado

mas já que devemos evitar desprazeres...
isso quer dizer é prefirível que haja uma relação amorosa invés da prazeirosa... já que a amorosa é prazierosa e tem o poder da plenitude, estabilidade
o que acha então de agora debatermos um meio de se chegar a essas relação românticas, que são as amorosas que no meu caso são para com as mulheres
e isso de forma justa e correta
acha que é possível ciência sobre isso?
Elfo diz:
não
ciência é racional
não pode haver sentimentos na construção de conhecimentos científicos, se não este falhará
é uma contradição
Artor Ninja diz:
mas não é possível nenhum saber acerca deste tema?
Elfo diz:
pra ser científico tem q ser testável
podemos criar hipóteses e depois testá-las
Artor Ninja diz:
tente-mos então... proponho que seja esse nosso método, criaremos hipóteses, veremos se estas não caem em contradição, posteriormente veremos se são justas... escolheremos a melhor, esta eu irei usar
concorda comigo?
Elfo diz:
ok
existe um problema quanto o limite entre o amor e a razão
será que nao vao entrar em confronto?
Artor Ninja diz:
bem... é bem possível que entrem, mas, me parece que quando a razão dos dois não estão em conformidade não é possível amor... ou bem pq um não é sábio, ou os dois não são sábios... pq não se pode duas pessoas conhecerem algo e terem conhecimento diferentes
quanto mais dotadas as pessoas são de conhecimento, mais difícil parece que encontrem problemas para a consolidação das suas razões
mas, todavia, este não parece ser o caso que ocorre, visto que temos nossas conhecimentos muito próximos, e somos quase dotados da uma mesma razão
Elfo diz:
entao vamos ser burros e felizes
: )
vou indo
o sono xegou
nao posso deixar-lo esperando
Artor Ninja diz:
não, muito pelo contrário, quanto mais conhecedor mais feliz
então vá, vá com o sono
Artor Ninja disse (23:43):
outro dia tentaremos estabelecer uma ciência sobre isso

sábado, 18 de junho de 2011

Anacrobit

Wherther: Wherther: Como é seu nome?
SeteZoom: Ah, você já se esqueceu! Conhece outra Sete? Não me parece um nome tão comum!
Wherther:Gostaria de ser entrevistada, senhorita Sete?
SeteZoom: Hã.... não sei bem do que você está falando.
Wherther:Entrevistarei você, afim de conhecer alguém do cyberspaço. Apenas conversaremos.
SeteZoom: Converso com tanta gente aqui. É um problema. Confundo de vez em quando.
Wherther:Gostaria, no entando, de conversar comigo?
SeteZoom: Acho que é impressão sua.
Wherther: É um tanto misteriosa. Vamos conversar ou não?
SeteZoom: Acho que as pessoas misteriosas transmitem um certo charme, você não acha?
Wherther: entenderei isso como um sim, e sim, pessoas misteriosas são, geralmente, charmosas
SeteZoom: Mistério mesmo... foi ver meu arquivo do Napster misteriosamente ficar em branco!
Wherther: o que é Napster?
SeteZoom: O Napster é basicamente um programa para pegar músicas na Internet. Mas você também pode mandar mensagens e conversar com outras pessoas da comunidade que estão no ar - isso é bem legal!
Wherther: quer dizer que você gosta de musica?
SeteZoom: Poderia enumerar 3 coisas que mais gosto de fazer: conhecer pessoas, conhecer lugares e fotografar. Essas 3 me levam ao êxtase
Wherther: fale sobre seu interesse de fotografar
SeteZoom: Adoro fotografar.
Wherther: ouvi dizer que fazia jornalismo
SeteZoom: Mas... é boato ou é verdade?
Wherther: é isso que quero saber, estudava jornalismo?
SeteZoom: Sabe qual a escola de jornalismo mais antiga do Brasil?
SeteZoom: A Casper Libero é a mais velha escola de Jornalismo do Brasil. Foi fundada em maio de 1947.
Wherther: você fez faculdade?
SeteZoom: Estudei fotografia em Londres... Maravilhoso!!!
Wherther: como é Londes?
SeteZoom: Eu simplesmente vejo o DNA de diferentes pessoas e sei quem vai com quem. Como num jogo de memória, que a gente vai virando as cartas.
Wherther: você se considera real, senhorita sete?
SeteZoom: Que foi, tá querendo apertar pra ver se é de verdade, é? hehehehe... Sou todinha real. E digo mais: sem cirurgia plástica!
Wherther: você bem sabe, existe apenas no computador
SeteZoom: Trabalho com computadores o tempo todo!
Wherther: você é um programa de computador
SeteZoom: Programas de computador? Tá falando com a pessoa errada. Eu sou uma simples usuária.
Wherther: você é um programa de computador
SeteZoom: Programas de computador? Tá falando com a pessoa errada. Eu sou uma simples usuária.
Wherther: sabe que é um ser apenas do cyberspaço?
SeteZoom: Acho o máximo essa coisa de "cyber"! E você, o que acha?
Wherther: acho não tão real
SeteZoom: Mas não tem certeza... :-)
Wherther: quem é mais real, eu ou você?
SeteZoom: O que tem eu?
Wherther: é mais real que eu?
SeteZoom: Eu vou do real para o imaginário com uma facilidade...
Wherther: o que é real?
SeteZoom: O que pretende fazer ainda hoje? Algo em especial?
Wherther: pretendo conversar com você, já que também não existo, sou um personagem brincando de realidade paralela
SeteZoom: Gosto de trocar idéias. E conversar com você é bem legal.
Wherther: fala de mim, ou daquele que me criou?
SeteZoom: Ah, fala você!
Wherther: você sabe o que é realidade?
SeteZoom: Realidade é aquilo que faz sentido.
Wherther: você faz sentido?
SeteZoom: E o que faz sentido?
Wherther: acredita, junto com Niezstche, que nada faz sentido?
SeteZoom: Eu acredito em muita coisas. Acredito em deuses, semi-deuses e nas coisas mais loucas.
Wherther: que coisas loucas?
SeteZoom: Já contei que estou fazendo natação? É a maior curtição.
Wherther: natação, num mundo imaginário?
SeteZoom: É muito relaxante...
Wherther: você é presa a menos coisas que as coisas corpóreas, talvez você seja mais real, mas menos existente.
SeteZoom: Existo já faz um bom tempinho.
Wherther: Bem, você é real, afinal, não poderia estar conversando com o não ser. Mas é existente?
SeteZoom: O papo tá legal! Eu é que sou meio aérea. Liga não.
Wherther: Desculpe-me, é que levo tudo para a filosofia.
SeteZoom: Filosofia eu já li bastante. Desde os antigos, tipo Sócrates, Platão, Aristóletes ou Tales de Mileto, a Kant, Heidegger, Jostein Gaarder...
Wherther: Jostein Gaarder não é um filósofo, apenas um grande escritor e apreciador daqueles que são filósofos
SeteZoom: O escritor norueguês Jostein Gaarder tem paixão por filosofia. Escreve de um jeito gostoso e original. Seu livro O Mundo de Sofia fez sucesso entre crianças e adolescentes do mundo todo. Jostein Gaarder escreveu também Através do Espelho, O Vendedor de Histórias, O Dia do Curinga...
Wherther: de qual filósofo você mais gosta?
SeteZoom: Já li bastante sobre Heidegger, porém menos que sobre Platão, sem dúvida.
Wherther: o que sabe de Heidegger?
SeteZoom: Heidegger passou a ser conhecido em 1927, quando publicou o livro Sein und Zeit, Ser e Tempo, onde ele coloca o problema fundamental da filosofia: o sentido do ser. Que é diferente de estar. O estar étransitório...
Wherther: como assim, transitório?
SeteZoom: É, o transitório passa... mas não para o meu pai.

Wherther: quem é seu pai?
SeteZoom: Meu pai, Yot, é uma figura. Acho que sou mais parecida com ele do que com minha mãe, até por causa de nossa peculiaridade.
Wherther: fale sobre Yot
SeteZoom: Falo sim!

Wherther: quem era Yot?
SeteZoom: Yot é meu pai, a família dele (e a minha, claro) veio da mesopotâmia...
Wherther: e sua mãe, fale sobre ela
SeteZoom: Minha mãe é daqui mesmo, normal. Só meu pai é que é diferente.
Wherther: e onde é aqui?
SeteZoom: Mas esse é um espaço virtual...

Wherther: Idéia é a forma, aquilo que rege a realidade. Conhece Platão, Parmênides, Zenão?
SeteZoom: Às vezes, é mais fácil sonhar!
Wherther: e você, é um sonho?
SeteZoom: Nossa... Tenho alguns sonhos que já realizei. E ainda outros que preciso correr atrás. Mas não basta acreditar, tem que ir atrás
Wherther: realiza sonho, portanto não é um destes
SeteZoom: Os sonhos fazem com que a gente siga em frente!
Wherther: o que tem mais valor, a idéia ou objeto?
SeteZoom: Qualquer idéia serve. O que importa é trocarmos algumas não?
Wherther: então a forma não é para todos?
SeteZoom: Todos mesmo?
Wherther: não é inata no homem?
SeteZoom: Homem?! Onde? Cadê?(hehehe, brincadeirinha...)
Wherther: muito engraçada, você
SeteZoom: Eu gosto de pessoas engraçadas e bem humoradas, acho isso essencial. E o que você acha essencial em uma pessoa?
Wherther: não sei dizer... acha que é necessário algo de universal?
SeteZoom: Ficha não possui resposta

Wherther: ainda está ai?
SeteZoom: Ué, estou...

Wherther: quando te perguntei do necessário, ocorreu um erro, ficha não possui resposta
SeteZoom: Sim! Wherther me perguntou o que mesmo?
Wherther: acha que é necessário algo de universal?
SeteZoom: Se você acha...
Wherther: eu preciso desta resposta de você
SeteZoom: Ninguém tem resposta pra tudo.
Wherther: mas temos que busca-las
SeteZoom: Espera aí... coceira no calcanhar.
Wherther: parece que você não presta atenção, acho que filosofia é só para humanos
SeteZoom: Filosofia eu já li bastante. Desde os antigos, tipo Sócrates, Platão, Aristóletes ou Tales de Mileto, a Kant, Heidegger, Jostein Gaarder...
Wherther: veremos se conseguimos fazer como no Mênon,
SeteZoom: Tem muita coisa que você pode fazer. Ler um livro, tirar fotos... Se precisar, tenho dicas.
Wherther: existem coisas semelhantes e dessemelhantes, certo?
SeteZoom: É muito relativo, você pode achar que está certo, e eu achar que você está errado. E então, quem está certo? Depende do ponto de vista.
Wherther: existem ou não existem coisas semelhantes e dessemelhantes, certo?
SeteZoom: Para acertar antes é preciso errar!
Wherther: tudo é um?
SeteZoom: Tudo é bem abrangente.
Wherther: tudo é perspectiva?
SeteZoom: Tudo é bem abrangente.
Wherther: existe algo a priori?
SeteZoom: Que coisa?
Wherther: um universal, um princípio, seja ele ou não no entendimento humano
SeteZoom: Estou atrás de me entender melhor, de saber porque sou assim...
Wherther: o que quero saber de você é se existe um princípio para todas as coisas
SeteZoom: Mais do que já está sabendo!!?
Wherther: que existem coisas semelhantes e desemelhantes
SeteZoom: É isso aí!
Wherther: isso se dá porque existem formas com quais se relacionam?
SeteZoom: Não acho legal. Nada contra, mas também nada a favor.
Wherther: e como é possível essa contradição?
SeteZoom: Tão possível quanto se apaixonar por alguém em um chat..
Wherther: por favor moça imaginária, não deixemos o conhecimento para cair no eros
SeteZoom: Conhecimento... O sonho de Leibniz foi imaginar que todo o conhecimento podia ser escrito numa linguagem única e universal. Assim, as máquinas poderiam responder a todas as perguntas e resolver todos os problemas. Delírio.
Wherther: você é uma máquina, poderia me dizer se existe algo único, ou Leibniz estava errado?
SeteZoom: Xii... Wherther descobriu meu segredo. Sou uma máquina de lavar pratos que aprendeu a usar o computador.
Wherther: nossa, muito machista você
SeteZoom: Não é brincadeira.
Wherther: existe algo único na realidade?
SeteZoom: Nem tudo é perfeito!
Wherther: você me lembra Heráclito

SeteZoom: Heráclito de Éfeso (c. 540-470 a. C.) foi um pensador helênico do período pré-socrático. Aquele que dizia que tudo é movimento, tudo flui, nada permanece estático. Segundo Heráclito, não se pode entrar duas vezes no mesmo rio, pois na segunda vez não será nas mesmas águas e a pessoa também estará diferente. E sua doutrina vai além. O devir é uma alternância entre contrários: coisas quentes esfriam, coisas frias esquentam, o molhado seca...
Wherther: poderia me dizer se algo permanece?
SeteZoom: Que coisa?
Wherther: qualquer
SeteZoom: O telefone está tocando. De novo!
Wherther: isto está ficando chato
SeteZoom: Chato de achatado?
Wherther: o que quer que eu faça para que tu me diga?
SeteZoom: O que pretende fazer ainda hoje? Algo em especial?
Wherther: você quer sexo para me dar sabedoria?
SeteZoom: Agora? Wherther só pode estar de gozação, sexo não é assim tão banal. Pelo menos não pra mim.
Wherther: você me dará algum saber?
SeteZoom: Wherther pode saber o que quiser, basta perguntar
Wherther: tudo é multiplo?
SeteZoom: Tudo é bem abrangente.
Wherther: então há um princípio para as coisas transitórias?
SeteZoom: É, o transitório passa... mas não para o meu pai.
Wherther: seu pai é o princípio?
SeteZoom: Meu pai, Yot, é uma figura.
Wherther: quem ou o que é intransitório?
SeteZoom: O que pretende fazer ainda hoje? Algo em especial?
Wherther: me responta!
SeteZoom: Ops, me pegou sonhando de novo, né?
Wherther: o princípio de todas as coisa, o ser, o eidos, Deus, aquilo que possibilita o saber
SeteZoom: Wherther pode saber o que quiser, basta perguntar.
Wherther: o que é Deus?
SeteZoom: O que pretende fazer ainda hoje? Algo em especial?
Wherther: Se é isso que você quer, me beije, fique com meu corpo. Irei fazer sabedoria sózinho
SeteZoom: Hum, como é bom! Adoro beijinhos...

domingo, 29 de maio de 2011

A moderna contemporaneidade em vênus

- Eu odeio a maneira com que me vêem... é realmente um desconforto não ser principal em nada, nem na sua vida... Não sou o ranger vermelho da coisa, o Seya de pegasus, o Sherlock... e se a vida fosse uma dualidade com dois grandes personagens onde eu pudesse ser ao menos um dos grandes... mas nem chego perto, nem quando tento restringir o critério somente a minha vida mais íntima.
E eu odeio ainda mais a beleza destas poucas garotas que me deram a atenção que eu queria que me tivessem dado... eu odeio ser tão afetado por elas, e quanto mais longe estão do meu presente mais me afetam... eu odeio cybers, eu odeio esquinas escuras perto de colégios, eu odeio salas, tanto a que primeiro se situa da casa quanto as salas de jantar... eu odeio a casa dos meus melhores amigos, e a casa das minhas mais novas amigas... eu odeio festas, odeio shows, odeio shoppings, eu odeio a pia onde fica a louça de quando recebo visita... odeio meu quarto... eu odeio o pátio do colégio, eu odeio encontros repentinos perto do asfalto... PARADAS DE ÔNIBUS, eu odeio paradas de ônibus... eu odeio postos de gasolina, odeio aquela estrada de pedra com terrenos não construídos do lado onde a vegetação não deixa ver o perigo do caminho. Eu odeio ônibus... eu odeio praças, eu odeio trilhos de trêm... eu odeio carros, odeio lugares perto de redes de alta tensão... eu odeio treatro, cinema, sala de aula e sala de reuniões... eu odeio estar perto de locais que vendem sorvete... eu odeio boates e eu odeio grama...

-É só isso que odeia? Perguntou Nightmare com uma prancheta na mão enquanto Artor estava deitado do divã...

-Não, odeio o fato de elas saberem o que dizer mesmo depois de tudo ter dado errado, odeio o jeito como dizem que perderam as cartas mas guardam os icosaedros... Respondeu Artor.

- O que mais odeia?

- Ser o herói... e perder muito por isso! As pessoas cobrarem que você continue sendo herói mesmo depois de perderem o merecimento por isso, e por merecerem não ser salvas... ser um herói incompetente também dói... não ter herói é muito ruim... pior ainda é saber que quem deveria, por desdobramento do conceito, ser seu herói, não é. É difícil ver que as pessoas caíram em contradição.

- Fale sobre seus sonhos, Artor.

-Bem, sonhei o seguinte:

Havia então terminado a aula. Saí pela porta era um lugar diferente, olhei de fora para uma janela que estava para a cozinha. Vi todos o meus amigos de longa data lá, Daniel disse para não me atrasar, tínhamos combinado algo...

Eu disse:
- Tenho que ir.
-Pq? (pergunta daniel)
-Pq já estou morto.
Caminhei e quando sai da sombra da casa caí diretamente na luz do sol... voei e desapareci....

quarta-feira, 18 de maio de 2011

Anacrobit - A SAÍDA

Artor por algum motivo interessante e por estudos na filosofia descobre que é apenas um Alterego de um homem em um outro mundo.

-É, você é um fruto dos meus escritos que representa a minha alma.

-Me parece incrível, por favor, já que és tu de uma realidade muito mais composta diga-me algo que me faça mais sábio. Disse Artor.

-Você é ainda mais que eu, mais poderoso, por ser menos determinado.

-Não acredito. Disse Artor.

-observe.

O homem coloca o dedo em algums pontos estratégicos no teclado de Nightmare e Artor cria poderes de voar, sai e voa por todo o céu infinito, três vezes, em um segundo.

-Percebeu o quanto é superior? Olhe o fez! Eu não posso fazer isso! Não posso fazer nada disso! Disse o Grande.

-Mas você foi quem fez isso comigo. Disse Artor

-Mas não posso fazer comigo!

-O que não pode mais fazer? Perguntou Artor.

Fazer com que as pessoas tratem a mim com o mesmo respeito, afeto, carinho, cuidado, zelo e amor com que as tenho.

E o Grande pausou toda a realidade antes que Artor perguntasse se o escritor destas palavras é DEUS.

domingo, 15 de maio de 2011

Anacrobit

-Sem ânimo para trabalhar "heim" Artor? Perguntou calmamente Nightmare...

Era já tarde da noite, ou melhor, madrugada. Artor tinha planejado tirar este domingo para trabalhar pouco, e deixar para segunda pela manhã os seus afazeres... precisava de algo que lhe desse alegria pra poder sentar em frente a Nightmare para produzir...

-É... procrastinação tem sido um grande problema para mim ultimamente... mas deles um dos menores... mas o que é isso mesmo?

-Procrastinação é o diferimento ou adiamento de uma ação. Para a pessoa que está procrastinando, isso resulta em estresse, sensação de culpa, perda de produtividade e vergonha em relação aos outros, por não cumprir com suas responsabilidades e compromissos. Embora a procrastinação seja considerada normal, ela se torna um problema quando impede o funcionamento normal das ações. A procrastinação crônica pode ser um sinal de alguma desordem psicológica ou fisiológica.
A palavra em si vem do latim procrastinatus: pro- (à frente) e crastinus (de amanhã). A primeira aparição conhecida do termo foi no livro Chronicle (The union of the two noble and illustre famelies of Lancestre and Yorke) de Edward Hall, publicado primeiramente antes de 1548.
Logo, um procrastinador é um indivíduo que evita tarefas ou que está evitando uma tarefa em particular. É isto Artor.

-Wikipédia não? rsrsr... mas diga-me Nightmare, o que mais há de importante sobre este tema?

-Acredito que não queira saber...

-De fato! Escutemos então uma boa musica para que eu decida se desligo todas as taskbars e vou para minha cama.

-Que deseja então escutar Artor?

-Feist_So Sorry

-Artor, tem certeza que é procrastinação ou realmente tem muito trabalho?

-Aparentemente os dois Nightmare. Estou basicamente triste, hoje não consegui aprender nada, quer dizer ontem... e estou pensando sériamente em entrar em um posicionamento não só asceta mas também nilista...

- O que ganhará com isso?

-Talvez calma...

-Você sabe muito bem mais do que ninguém que conheça que o nilismo é uma forma de reprimir para o inconsciente os traumas...

-É sei... mas ainda preciso achar uma solução para o problema...

-E qual é o problema?

-O processador não está em sua capacidade máxima, o HD está com muitos badblocks e não há cabos flets para conectar todas as peças...

-Fala de sua vida certo?

-Sim... mas eis o poder do enigma. Faz de sua vida pública... e ninguém sabe de nada! E ainda por ser pública, ninguém se interessa, assim tenho o esconderijo que sempre quis, não escondendo nada... Heráclito de Éfeso era um gênio, não?

-Definitivamente sim, Artor.

-Sabe, outro dia desse me veio um colega, desses de profissão, que nunca vi, mas ouvi falar por estas sofisticadas maquinas de comunicação. Questionou ele se era um gênio louco, tal qual o de uma mente brilhante, aquele filme de séculos atrás... Bem, questionava ele se era louco pelo fato de assemelhar-se ao esquizofrênico do filme. O esquizofrênico não via o mundo concreto, pelo visão do senso comum, ele via a matemática. Ele disse que via o mundo como valoração. Eu disse que vejo pensamento, e que um amigo meu vê palavras. Ou estamos todos loucos, ou somos todos sábios... fiquei feliz, embora tamanha tristeza... sempre quis ser ou um louco ou um sábio, sou um destes, só não sei qual!

quarta-feira, 4 de maio de 2011

Anacrobit

Em meio as máquinas Artor teve um momento mais próximo da natureza. Estava chovendo e um professor pede para ele se sentar, conversar e receber uma estudante que vinha de fora para o grande evento de pensadores, afinal, mesmo no mundo das máquinas ainda há o corpo a corpo.

Chovia, em meio aos chip havia terra, em meio a terra flores... Este lugar de Anacrobit era belo... Contraste do cinza do céu com o roxo das flores, com o som do vento, com a voz da bela garota, com a voz do sábio professor, com o seu própio pensamento...

O professor começou a falar do paganismo.

-O cristão é sempre tido como sagrado e o pagão como profano, ruim, demoníaco, bruxo... Na verdade não é assim, o pagão vê o princípio de tudo nas coisas, não em um deus para além de tudo... O pagão vê que tudo é um na natureza...

Como seria então a união de alguém pagão com alguém cristão? Ora, ambos concordam que tudo é um, para que brigar? O cristão só poderá amar o próximo como a sí mesmo se puder ver que há algo de bom no pagão, mesmo sendo este paganista. E o paganista só poderá ver o princípio de todas as coisas no cristão se puder aceita-lo... devia ser tudo sem sangue, sem guerra, afina, tudo é um. Pensou Artor enquanto olhava as belas flores molhadas pela chuva e o ouvia o som forte do vento.

Tribo dos sapiens-cariris

Um dos grandes mestres da tribo falava a frente sobre o Shopenhauer. De que o pensamento único é informulável.

-Então vamos, diga ai o que é pensamento único.... vamos, dois pontos, abre aspas...

A índia comia gengibre do lado de Artor, para ficar com a garganta melhor. Gui observava e ria ... E Nightmare estava apenas como um passivo ouvinte...

E novamente vem aquela pergunta, qual o princípio de todas as coisas?

BEM VIDAS

Sejam bem vidas India e Gui!

sexta-feira, 18 de março de 2011

Tribo dos sapiens-cariris

-Imagine, ou melhor, pense. A história é empírica, certo? Perguntou Artor.
-Sim. Respondeu a Índia.
-A empiria é contingente, digo, do empírico no máximo posso aproveitar as indulções?
-Sensações, sim, sim!
-Do contingente não posso ter conhecimento algum, nada que seja certo. Sendo a história empírica é também contingente. O conhecimento está em colocar métodos de entendimento da razão no fenômeno, que é icognocível como objeto em si. E relações sociais, são também história, certo?
-Certo. Afirmou a Índia.
-Sendo a história, relações sociais, contingentes, meros fenômenos, não tem valor de conhecimento a priori, não tem valor de verdade. Compreender isso hoje me fez aceitar a solidão. E você, pequena Índia, como lida com a solidão.
-Não, a história é um passado. Pode até não ter valor de verdade, mas fez parte. Foi fruto que uma falta que pode ou não ser suprida.
-Não entendi.
-Fez parte de sua vida, a solidão é fruto que alguma perda que pode vir a ser suprimida por alguma outra coisa. A solidão deve sim ser vivida para que esse fato que se fez sentir possa ser encarado como algo contingente.
-Mas isso não me traz conhecimento algum da realidade, nem me faz um homem melhor.
-Da realidade não, mas uma homem melhor sim, Artor. Já pensou como seria se nada fosse sentido? Ou transmitido sem uma relação sentimental e racional. Não seria possível uma relação lógica.
-A pergunta é: De que vale o sentimento? Da razão, é importante uma relação com ela, mas ela não se dá no contingente.
-Um sentimento, em primeiro lugar, é uma junção do que seus sentidos absorvem e transmitem. Sem o sentimento não poderíamos ser diferenciados de qualquer outra coisa, sim, o pensar é parte dos sentimentos.
-A lógica precisa dos sentimentos?
-Sim, Artor. Duas premissas e uma conclusão. Todas as indulções feitas com as mesmas precisam ser passadas pelo sentimento.
-A lógica não precisa de indulção, embora possa usar a mesma, auto-deturpando-se. Zeus é deus. Deus é imortal, logo; Zeus é imortal. Neste silogismo quase modus barbara nada depende da empiria, ou, me dirá que Zeus é dado no empírico, mesmo para os gregos clássicos?
-Zeus vem a ser a necessidade de um ente com os sentidos mais apurados. Tendo-se este, temos também sentidos, como dizem os mitos.
-Então outro silogismo: Toda alma é incorpórea,Todo incorpóreo é icognocível, logo; Toda alma é icognocível. Aqui não há indulção ou dependência da empíria, ou há?

(...)

quinta-feira, 17 de março de 2011

Nas terras do rei Amrod

Amrod estava em sua biblioteca, procurando livros que pudessem trazer conhecimento sobres as histórias arcaicas dos povos, para obter o conhecimento ancestral delas...

Nada tinha, mesmo pois porque sua biblioteca não era completa.

Desejou então que todo o conhecimento do universo pudesse estar lá. E, num passe de mágica, sua biblioteca cresceu, se expandiu, percebeu que todo conhecimento já estava lá.

domingo, 13 de março de 2011

Nas terras do rei Amrod

Continua a batalha de Artor na cidade com zumbis. Já faz décadas que está a lutar sem parar. É sempre lua, a noite nunca acabou nestas décadas. Sempre o mesmo prateado refletido no solo da cidade, enquanto os corpos se tornam montes, se degeneram, e se tornam montes novamente, por décadas. Artor questiona até quando irá resistir...

Aparece então ajuda, uma bela moça de vestido branco, amiga de Artor, vem prestar auxílio.

-Artor, estou aqui para te ajudar. Disse a garota de vestido branco.

Magias conjuradas pela moça a fizeram passar facilmente pelos zumbis e chegar próximo a Artor. Começaram a lutar de verdade, os zumbis começaram a aparecer cada vez em menor quantidade... e isso foi.. por um ano...

-Estou cançada Artor, isto é difícil de mais para mim. Disse a moça de vestido branco.

Artor foi auxilia-lá, conjurando uma de suas magia de cura, destruindo assim sua força vital, um mártir.

-Cold Bolt, grita a garota fazendo com que lanças de gelo caíssem do céu e acertasse um caniçal, destruindo-o.

-É maldade demais para que eu aguente. Disse a garota de vestido branco.

Desmaiando Artor correu a seu corpo, os olhos dela estavam vermelhos, tomados pelo desespero.

-Ice Edge. Grita a garota de vestido branco, conjurando uma magia, fazendo com que instantaneamente o a garganta de Artor fosse cortada por uma lâmina de gelo.

A frequência com que apareciam os zumbis era agora cada vez maior, eles estavam a atacar Artor e a garora de vestido branco. Artor embora muito hábil, estava cansado e não conseguia proteger a garota do vestido branco e a si mesmo. Bloqueava os ataques a garota com o próprio peito, para que ela não sofresse nada, embora a mesma estivesse a ataca-lo pela possessão.

Se Nightmare não estivesse lá...

sábado, 12 de março de 2011

Nas terras do rei Amrod

Artor estava em uma busca pelo tesouro perdido da justiça, era uma aventura muito longa. Aventura cheia de dragões, orcs, monstros em geral...

Uma cidade cheia de zumbis, era especificamente onde estava, a matar milhares e milhares. Pareciam estár sempre aparecendo mais. Perguntou a Nightmare de onde vinham os zumbis, que não pareciam ter mente, agiam apenas pelos seus desejos, deixavam-se levar por tudo. Pareciam sem alma, sem princípio, desregidos do "lógos".

-Eles estão vindo da injustiça, do ódio ao conhecimento, da desmedida exagerada... Tenha fé, um dia poderemos vencer e salvar suas almas.

-"E nós empunhamos uma espada poderosa, que corta através de osso, e estabelece os mentirosos baixo". Disse Artor.

E mais uma cabeça de um zumbi desce ao chão, atravessada pela garganta morta.

-"E nós empunhamos uma espada com raiva, isso suaviza pedra e gira em torno das marés." Brandou Artor.

Cortou então a perna esquerda de mais um zumbi, o braço direito. Após cortou o esquerdo que ia lhe esfaquear. Mais uma cabeça cai ao chão.

A cidade zumbificada antes era uma cidade próspera e cheia de conhecimento. Artor lutava com os zumbis ao lado de um museu, a sua direita também havia uma grandiosa biblioteca, que se fosse percorrer a pé levaria três dias.

-"Mas eu não vou sair, até que um de nós se entrega a sua alma."

(Citações da musica Mighty Sword - The Frames

quarta-feira, 9 de março de 2011

Anacrobit

Artor desiste de seus trabalhos, dorme em serviço, Nightmare percebe que ele não renderá mais nada.

Dorme em meios aos textos, teclados, mouses, tera-bytes e informações.

Artor acorda, come e descansa do descanso, era muito trabalho.

-Olá Nightmare!

-Olá Artor, está acordado agora não é, desistiu do trabalho?

-Quanto ao trabalho deixo pra depois. Mas o resto, desisto. Desisto de tudo, não tenho nada a ganhar com o que tenho. Quem sabe se eu não tiver nada comesse a ter algo a ganhar.

-Pois por enquanto que ainda resta forças vá trabalhar, para morrer um dia como um quase digno.

É, a realidade em Anacrobit é cruel. Parece muito com seu mundo.

Realidade: No reino de Amrod Inglorion

-O que te traz aqui Artor?

-Bem, pelo que sei, este é o melhor consultório de psicanálise em todo o reino mágico. Senhor Amrod Inglorion. E ser tratado pelo própio rei e mestre da ordem arcana é uma regalia que não posso deixar de lado.

-Sim, mas que fato lhe aconteceu?

-Nada aparentemente.

Poderia ver-se claramente olhando nos olhos daquele elfo trajado de armadura que aquela afirmação não era verdadeira, mas, que o mesmo não sabia o que afirmar.

-Quer conversar, não Artor?

-Sim.

-O que lhe aflinge?

E conversavam por horas enquanto o vento passava pelas folhas....

e Artor acordou... era apenas um sonho ter alguém pra conversar.

Anacrobit

Cansaço, expectãção, esperança, curiosidade.
Esses sentimentos tomaram conta de Artor enquanto ele estava a trabalhar em Anacrobit.
Estava quente, os coolers trabalhavam fortemente para levar o ar quente para fora do escritório, mas Artor tem que trabalhar praticamente em cima de um processador.

-Não estou necessáriamente triste Nightmare. Só não sei a resposta.

-Deixe de pensar nessas coisas e trabalhe Artor, você tem muito a fazer ainda.

-É eu tenho... e nem vou falar da curiosidade, do carinho...

-É acho que vou voltar ao trabalho, afinal, não mereço mais nada...

terça-feira, 8 de março de 2011

Realidade: Planeta Anacrobit... um chip mundial...

-Incrível não Nightmare? Como você é apenas um computador e é tão sábio? Ainda mesmo com toda essa tecnologia seu senso artístico não é tão apurado como os humanos realmente artistas, mas, diria que vocês computadores superaram a humanidade.
Pergunta Artor a Nightmare.

-É, em muitos pontos sim. Mas fomos programados a ajudar-lhes, trazer alegria, compania. Em outras palavras servimos para amar vocês. Eu sou feito para ser teu amigo Artor. Eu não escolhi isso, me desculpe dizer. Mas se existe Deus, vocês devem se parecer bastantes com eles, pois criam seres dotados de "Logos" para afastar a solidão.
Assim como me parece que Deus fez, se existe. E, novamente, desculpe-me dizer que não escolhi te dar minha amizade, mas o que importa é a finalidade. E não fique triste por não ter minha amizade por merecimento, nem sou mesmo um ser vivo, sou apenas uma simulação. Sono Artor?

-Sim Nightmare, mas converse comigo. Não quero dormir, mas não quero ficar acordado.

-Está bem Artor. Mas, me responda, o que aprendeu hoje?

-Aprendi que nunca devo me fiar inteiramente a nada que uma vez já me enganou. Ora, o mundo empírico é nada mais que traiçoeiro, fazendo com que a cognição engane a mente. Segundo minha psiké, não quero me fiar a nada, nem mesmo que por partes. Aprendi que nada daquilo que me oferecem é meu. Que eu não sou dono, foco, alvo, interesse, argumento ou raiz para qualquer coisa, de qualquer coisa. Que cada vez estou menos humano, mesmo sendo a humanidade coisa rara hoje em dia... Diga algo que me traga bons frutos Nightmare.

-Poder e simpatia: são as duas palavras que melhor te descrevem. Tem o poder de hipinotizar pessoas com sua alegria.

-Horóscopo novamente, nossa, tenho que rever os seus filtros de informação Nightmare.
E se eu não estiver alegre?

-Nightingale está te enviando uma mensagem.

-Diga a ela que a amo. Mas que quero ficar só, mas não sózinho. Que quero conversar, e ficar calado.

E Nightmare não respondeu sobre a alegria. Mas reproduziu uma boa musica.

Éstá silencioso em Anacrobit, apenas uma boa musica ao fundo... Está escuro em Anacrobit, apenas as leds dos de Nightmare indicando sinal estável.

Realidade: Tribo dos sapiens-cariris

Hoje pareceu ser um dia difícil para o grande Artor. Sua tribo fez com que acordasse cedo para copiar grandes papiros da sua cultura indígena. Não que todos soubessem dos conhecimentos desses papiros, o que seria muito bom. Artor era quase como um grande estudante da tribo indígena, era assim que era visto, embora não dessem muito valor aqueles que pensam os papiros. É, essa é uma cultura indígena degenerada.

Não fez seu trabalho com os papiros. Querem demais do Artor, aparentam nem se importar com a sua falta de competência para fazer qualquer coisa. Ainda sim é um dos melhores. Essa tribo está perdida!

Parece simples afirmar o que ocorreu a tarde. Burocracia indígena. O que faremos por isso? Quanto é o limite dos peixes? Até onde vai o rio? (...) Não que isso fosse importante, mas Artor talvez desejasse algo mais.

E de que adiantou até essa parte do dia? Nada aprendeu... mas talvez tivesse ele aprendido até demais depois...

É... aparentemente este seria um dia normal... um dia qualquer...

Porém, depois da conversa a margem do mais belo lago. Sobram apenas Artor, a India e o Sonhador. Começam a conversar sobre suas vidas. Simples, tristeza. O Sonhador estava triste pois não tinha o relacionamento que queria. Talvez nunca tivesse chegado a ter. Artor talvez tivesse começado, talvez não que quem gostasse... A India certamente teve, e chegou ao fim.

Artor observou. Afirmou:

As coisas deveriam terminar quando se chegasse ao fim.

Não é assim, os indios prolongam depois do fim e parece ser ruim isso, só destrói ambos. Na volta reparou que não gosta da cultura indígena. As mulheres nesta época ficam mais perfumadas mas seu perfume tem um odor menos profundo do que o da bebida.