domingo, 29 de maio de 2011

A moderna contemporaneidade em vênus

- Eu odeio a maneira com que me vêem... é realmente um desconforto não ser principal em nada, nem na sua vida... Não sou o ranger vermelho da coisa, o Seya de pegasus, o Sherlock... e se a vida fosse uma dualidade com dois grandes personagens onde eu pudesse ser ao menos um dos grandes... mas nem chego perto, nem quando tento restringir o critério somente a minha vida mais íntima.
E eu odeio ainda mais a beleza destas poucas garotas que me deram a atenção que eu queria que me tivessem dado... eu odeio ser tão afetado por elas, e quanto mais longe estão do meu presente mais me afetam... eu odeio cybers, eu odeio esquinas escuras perto de colégios, eu odeio salas, tanto a que primeiro se situa da casa quanto as salas de jantar... eu odeio a casa dos meus melhores amigos, e a casa das minhas mais novas amigas... eu odeio festas, odeio shows, odeio shoppings, eu odeio a pia onde fica a louça de quando recebo visita... odeio meu quarto... eu odeio o pátio do colégio, eu odeio encontros repentinos perto do asfalto... PARADAS DE ÔNIBUS, eu odeio paradas de ônibus... eu odeio postos de gasolina, odeio aquela estrada de pedra com terrenos não construídos do lado onde a vegetação não deixa ver o perigo do caminho. Eu odeio ônibus... eu odeio praças, eu odeio trilhos de trêm... eu odeio carros, odeio lugares perto de redes de alta tensão... eu odeio treatro, cinema, sala de aula e sala de reuniões... eu odeio estar perto de locais que vendem sorvete... eu odeio boates e eu odeio grama...

-É só isso que odeia? Perguntou Nightmare com uma prancheta na mão enquanto Artor estava deitado do divã...

-Não, odeio o fato de elas saberem o que dizer mesmo depois de tudo ter dado errado, odeio o jeito como dizem que perderam as cartas mas guardam os icosaedros... Respondeu Artor.

- O que mais odeia?

- Ser o herói... e perder muito por isso! As pessoas cobrarem que você continue sendo herói mesmo depois de perderem o merecimento por isso, e por merecerem não ser salvas... ser um herói incompetente também dói... não ter herói é muito ruim... pior ainda é saber que quem deveria, por desdobramento do conceito, ser seu herói, não é. É difícil ver que as pessoas caíram em contradição.

- Fale sobre seus sonhos, Artor.

-Bem, sonhei o seguinte:

Havia então terminado a aula. Saí pela porta era um lugar diferente, olhei de fora para uma janela que estava para a cozinha. Vi todos o meus amigos de longa data lá, Daniel disse para não me atrasar, tínhamos combinado algo...

Eu disse:
- Tenho que ir.
-Pq? (pergunta daniel)
-Pq já estou morto.
Caminhei e quando sai da sombra da casa caí diretamente na luz do sol... voei e desapareci....

quarta-feira, 18 de maio de 2011

Anacrobit - A SAÍDA

Artor por algum motivo interessante e por estudos na filosofia descobre que é apenas um Alterego de um homem em um outro mundo.

-É, você é um fruto dos meus escritos que representa a minha alma.

-Me parece incrível, por favor, já que és tu de uma realidade muito mais composta diga-me algo que me faça mais sábio. Disse Artor.

-Você é ainda mais que eu, mais poderoso, por ser menos determinado.

-Não acredito. Disse Artor.

-observe.

O homem coloca o dedo em algums pontos estratégicos no teclado de Nightmare e Artor cria poderes de voar, sai e voa por todo o céu infinito, três vezes, em um segundo.

-Percebeu o quanto é superior? Olhe o fez! Eu não posso fazer isso! Não posso fazer nada disso! Disse o Grande.

-Mas você foi quem fez isso comigo. Disse Artor

-Mas não posso fazer comigo!

-O que não pode mais fazer? Perguntou Artor.

Fazer com que as pessoas tratem a mim com o mesmo respeito, afeto, carinho, cuidado, zelo e amor com que as tenho.

E o Grande pausou toda a realidade antes que Artor perguntasse se o escritor destas palavras é DEUS.

domingo, 15 de maio de 2011

Anacrobit

-Sem ânimo para trabalhar "heim" Artor? Perguntou calmamente Nightmare...

Era já tarde da noite, ou melhor, madrugada. Artor tinha planejado tirar este domingo para trabalhar pouco, e deixar para segunda pela manhã os seus afazeres... precisava de algo que lhe desse alegria pra poder sentar em frente a Nightmare para produzir...

-É... procrastinação tem sido um grande problema para mim ultimamente... mas deles um dos menores... mas o que é isso mesmo?

-Procrastinação é o diferimento ou adiamento de uma ação. Para a pessoa que está procrastinando, isso resulta em estresse, sensação de culpa, perda de produtividade e vergonha em relação aos outros, por não cumprir com suas responsabilidades e compromissos. Embora a procrastinação seja considerada normal, ela se torna um problema quando impede o funcionamento normal das ações. A procrastinação crônica pode ser um sinal de alguma desordem psicológica ou fisiológica.
A palavra em si vem do latim procrastinatus: pro- (à frente) e crastinus (de amanhã). A primeira aparição conhecida do termo foi no livro Chronicle (The union of the two noble and illustre famelies of Lancestre and Yorke) de Edward Hall, publicado primeiramente antes de 1548.
Logo, um procrastinador é um indivíduo que evita tarefas ou que está evitando uma tarefa em particular. É isto Artor.

-Wikipédia não? rsrsr... mas diga-me Nightmare, o que mais há de importante sobre este tema?

-Acredito que não queira saber...

-De fato! Escutemos então uma boa musica para que eu decida se desligo todas as taskbars e vou para minha cama.

-Que deseja então escutar Artor?

-Feist_So Sorry

-Artor, tem certeza que é procrastinação ou realmente tem muito trabalho?

-Aparentemente os dois Nightmare. Estou basicamente triste, hoje não consegui aprender nada, quer dizer ontem... e estou pensando sériamente em entrar em um posicionamento não só asceta mas também nilista...

- O que ganhará com isso?

-Talvez calma...

-Você sabe muito bem mais do que ninguém que conheça que o nilismo é uma forma de reprimir para o inconsciente os traumas...

-É sei... mas ainda preciso achar uma solução para o problema...

-E qual é o problema?

-O processador não está em sua capacidade máxima, o HD está com muitos badblocks e não há cabos flets para conectar todas as peças...

-Fala de sua vida certo?

-Sim... mas eis o poder do enigma. Faz de sua vida pública... e ninguém sabe de nada! E ainda por ser pública, ninguém se interessa, assim tenho o esconderijo que sempre quis, não escondendo nada... Heráclito de Éfeso era um gênio, não?

-Definitivamente sim, Artor.

-Sabe, outro dia desse me veio um colega, desses de profissão, que nunca vi, mas ouvi falar por estas sofisticadas maquinas de comunicação. Questionou ele se era um gênio louco, tal qual o de uma mente brilhante, aquele filme de séculos atrás... Bem, questionava ele se era louco pelo fato de assemelhar-se ao esquizofrênico do filme. O esquizofrênico não via o mundo concreto, pelo visão do senso comum, ele via a matemática. Ele disse que via o mundo como valoração. Eu disse que vejo pensamento, e que um amigo meu vê palavras. Ou estamos todos loucos, ou somos todos sábios... fiquei feliz, embora tamanha tristeza... sempre quis ser ou um louco ou um sábio, sou um destes, só não sei qual!

quarta-feira, 4 de maio de 2011

Anacrobit

Em meio as máquinas Artor teve um momento mais próximo da natureza. Estava chovendo e um professor pede para ele se sentar, conversar e receber uma estudante que vinha de fora para o grande evento de pensadores, afinal, mesmo no mundo das máquinas ainda há o corpo a corpo.

Chovia, em meio aos chip havia terra, em meio a terra flores... Este lugar de Anacrobit era belo... Contraste do cinza do céu com o roxo das flores, com o som do vento, com a voz da bela garota, com a voz do sábio professor, com o seu própio pensamento...

O professor começou a falar do paganismo.

-O cristão é sempre tido como sagrado e o pagão como profano, ruim, demoníaco, bruxo... Na verdade não é assim, o pagão vê o princípio de tudo nas coisas, não em um deus para além de tudo... O pagão vê que tudo é um na natureza...

Como seria então a união de alguém pagão com alguém cristão? Ora, ambos concordam que tudo é um, para que brigar? O cristão só poderá amar o próximo como a sí mesmo se puder ver que há algo de bom no pagão, mesmo sendo este paganista. E o paganista só poderá ver o princípio de todas as coisas no cristão se puder aceita-lo... devia ser tudo sem sangue, sem guerra, afina, tudo é um. Pensou Artor enquanto olhava as belas flores molhadas pela chuva e o ouvia o som forte do vento.

Tribo dos sapiens-cariris

Um dos grandes mestres da tribo falava a frente sobre o Shopenhauer. De que o pensamento único é informulável.

-Então vamos, diga ai o que é pensamento único.... vamos, dois pontos, abre aspas...

A índia comia gengibre do lado de Artor, para ficar com a garganta melhor. Gui observava e ria ... E Nightmare estava apenas como um passivo ouvinte...

E novamente vem aquela pergunta, qual o princípio de todas as coisas?

BEM VIDAS

Sejam bem vidas India e Gui!